domingo, 7 de março de 2010

Irmão Fênix (2)

domingo, 7 de março de 2010
Lá no topo mora um ser...
Que como criança repousou
crendo que a multidão velava seu sono
E sem se preocupar seus olhos fechou...
 
Os seus olhos só se abriram
Quando o fogo o dominou...
A sua casa destruíram,
as labaredas trucidaram
e o templo sagrado gritou.
 
Sua pele se desfez
O seu coro colado está na pedra
Marca o seu território
Ainda que lá não mais está
 
Ao seu encontro logo fui
sem temer e nem pensar
Precisava logo ver, que nem o fogo conseguiu
calar aqueles olhos infantis que um dia me encontraram...
 
Queimado!Sua casca triturada.
Bem no dia que com gosto se limpou.
Na Luz do dia para que o escandalo exista.
Bem ali...No centro...No meio dos seus...
 
Seu lampião da vigia andava apagado
E, fortemente acenderam
Para fazer jus ao seu nome "Santos dos Santos"
Usaram o fogo da purificação.
 
Agora mais que antes
O espelho tentará com seus reflexos
o enganar
E gritará que não passas de cinzas...
 
Tivera de ser com ele...
Somente o mais forte aguentaria
Transcender a dor
com gritos mudos!
 
Seu templo ali enfaixado
Marcado pelo sangue
Mesmo assim Intacto, Inquebravel, Irrepreensivel

Seguro a sua mão
O encontrei, ainda que ele tenha mudado de corpo.
Nem um segundo ele murmura,
E, juntos falamos do por vir
 
Dou-lhe um beijo, no unico centimetro da sua face,
que o fogo não tocou
Um sorriso ele me dá, e nunca mais serei a mesma
Assim eu saio e parte do meu coração ali fica
 
Amigo?
Não...
Irmão!
Irmão que já faz parte do que sou...
Meu irmão fenix. 
 
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