quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quem sou

quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Sou um fato? Um dado estatístico? Um número? Uma formiga na multidão? Uma parte? Uma peça? Sou uma idade? Uma profissão? Sou uma poesia? Individual? Um? Coletivo? Todo? Sou uma folha em meio à correnteza? Uma gota que insiste em ser folha? 

(sem respostas.)





quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Se esta rua fosse minha

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Se esta rua fosse minha,
eu a inundaria de cores...


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma mochila

sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Isso. Uma mochila que suporte o peso dos meus vazios. É disto que eu preciso. Uma mochila que comporte uma câmera fotográfica, um caderno, um lápis, uma tesoura para recortar a franja, um moletom surrado, um par de luvas, algumas músicas, leite condensado e meu tarô. Exatamente isto: uma mochila que me caiba. E, caiba também o que não sou. É que não posso abrir mão do que não sou e não fui , pois é muito maior do que posso imaginar ser.


domingo, 19 de setembro de 2010

Papel e Alma

domingo, 19 de setembro de 2010
E quando ele estava prestes a ir, como última súplica para fazê-lo ficar, comecei a rasgar, desprezando todo o esforço, quase sobrenatural, os escritos que vinha fazendo. E, tudo que eu tinha escrito era misturado com o segredo. Não tinha dito a ninguém, vivia aqueles escritos sozinha, como se na verdade, eu estivesse me escrevendo, em oferenda a ele. Mesmo assim, ele se foi... Restaram-me papéis picados. Parte de mim foi estraçalhada ali. Em papel e Alma.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Confissão

quinta-feira, 16 de setembro de 2010


Decidi confessar uma coisa. Assim que eu disser, terminarei este post, e é provável que eu nem leia os possíveis comentários. Vou considerar como página virada, morta, matada. 
É que tem dias que adoro brincar de mentir. E, se imaginam que me conhecem, eu não sou nada disso. 
Sou uma autêntica invenção.



Coração

...E o coração dela é tão grande que deseja abraçar o mundo,
E tão pequeno que não cabe ninguém ...





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

- - -

segunda-feira, 13 de setembro de 2010
In
    Const
               ante

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ir

sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Se meu copo se encher e se esvaziar mais uma vez, pode ser que nunca mais conseguirei retornar. 
Às vezes a covardia se vê obrigada a se tornar coragem, por intermédio de elementos externos.
Uma coisa que alimenta a minha covardia por mais incoerente que possa parecer, é a visão irreversível da liberdade. Uma vez livre não mais terei as grades de ferro como alicerce para o teto da minha gaiola.
A gaiola é a segurança, é a certeza de não estar só, uma vez que haja alguém que me prendeu. (Ainda que tal alguém já se tenha ido).
E é o caminho sem volta, sem teto, sem grades que me amedronta, pois sei que, é eminente e possível. Há possibilidades para minha genuína coragem.
Enquanto ainda consigo, ou tento, explicar a minha covardia é sinal que a coragem se enfraquece, e estarei pedindo para manter-me presa. Mas, se o garçom não olhar nos meus olhos, não recusarei o próximo copo, e em silêncio, sem explicar, eu vou...


domingo, 5 de setembro de 2010

Mudez

domingo, 5 de setembro de 2010
Existem certas coisas que nunca direi. Nem em cartas. Nem em artes. Muito menos em Blogs. Não falarei a absolutamente a ninguém no Universo. Não direi nem sequer a mim. É que tenho a sensação de que respiro alguns segredos...
No entanto, acho que eu ainda não entenderia estes mistérios mentalmente.
O jeito é continuar muda e respirando. 




quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Estranho

quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Um sentimento estranho.
A serenidade que outrora me embriagava, como por abdução extirpou-se.
O convergente divergiu-se.
A lua perdeu espaço para outros pontos brilhantes.
Por vezes, o sonho sente-se intimidado.
Mas, é forte.
Vivo.
Talvez, por isso sangre tanto. 





 
Totalmente Comum © 2008. Design by Pocket