Há momentos em que mergulho na virtualidade. Naquele mundo, onde quase tudo me é permitido, e quase tudo me convém. A idéia da “possibilidade”, do “suscetível de se realizar” é excitante.
Começo a me perceber tão transparente, tão eu mesma, quando acho estar a criar um fake ou uma Yeruska. Em um clique sou eu. E, no outro, vejamos, eu de outra forma.
Sabe, quando você está em um lugar público, e de repente acaba a luz, e um tanto de gente começa a gritar? Simplesmente pelo fato, de não ser reconhecido... É assim. Na virtualidade, você tem direito ao grito. Dedos gritando e olhos ouvindo.