Um aperto no peito seguido de falta de ar. Ofegante. A maioria das vezes que me lembro que respiro, é quando me falta ar. Acostumamos-nos tanto com determinadas simplicidades, que nos são totalmente comuns, que somente na ausência destas, é que percebemos a luz do seu valor. Inspiro. Respiro. Um turbilhão de pensamentos desaparecem, para dar lugar a inspiração, seguida de respiração. Retomo o fôlego quando meu pulmão é massageado. Graciosamente massageado. Os sentidos voltam. E novamente nem mais me lembro que respiro, até que me falta ar outra vez.