Às vezes me parece mais fácil enumerar-me através do que não sou. Como se eu pudesse, me peneirar a ponto de segregar-me em o que é filtrado e não ultrapassa a malha fina da peneira, e o que flui diretamente, sem retenções.
Mas, para alcançar o que não sou, terei de ser algo além do meu fundamental egoísmo. Um ser egoico não se interessa por conhecer aquilo que ele não é.
A confusão estava no entrelaçamento do que não-sou com “tudo é um”...