Hoje eu nasci em fúria. Nem adianta vir com esse papo de positividade, que não vai adiantar. Às vezes me enerva assistir um bando de zumbis, com seus sorrisos amarelos, circulando por aí. É! Seguro-me para não lhes dar um beliscão e, em seguida, questioná-los: onde estão as suas almas? Em quais concretos vocês as submeteram? Ah! Mas, o que me importa? O que tenho eu a ver com isso? Zumbis ou não, todos estamos fadados a morte, sem pudor, sem mais explicações. Pode ter ar de mais uma pirraça minha, mas, é que morrer (sem sequer entender o que se passou) é uma ofensa a vida.
Argh! Sim! Hoje eu nasci furiosa. Recuso-me a meramente me adaptar. E, no Brasil, comemora-se demais. E, tem-se memória de menos. Tanto é que, logo logo, eu me esquecerei desta minha explosão colérica. Daqui a pouco, agora não.
[E, eu também reclamo.]
[É totalmente comum]