Olho para o lado e logo vejo um risinho contido. Um risinho daqueles prestes a explodir. Trata-se daquele risinho que mora no canto da boca, e que fica a espreita, aguardando a oportunidade de inundar o lugar.
O sonho do risinho é se tornar uma gostosa gargalhada. Alguns acabam por morrer sem alcançar tal ideal. Mas, tenho certeza, eles morrem tentando. Sim! Os risinhos nunca se cansam de tentar.
Às vezes eles acabam por terem um fim diferente, viram barulhos estranhos, indecifráveis. Ou são refletidos, e várias bocas, o recebem e o repassam. Às vezes são miúdos. Ou largos e grandes. No entanto, para um sorrisinho, tamanho não é documento. Desde que, ele passe da esfera de uma face, e alcance o patamar do som, e claro, toque o ar.
hihihi