sábado, 27 de fevereiro de 2010
Viver pro estômago...
Há algumas coisas que me impressionam. Uma delas, certamente, é a futilidade das expectativas e o empenho que aflige, notória e incansavelmente, as pessoas no decorrer de toda a sua vida.
Ai percebo como esta busca é cruel, por vezes, incrivelmente mascarada pela hipocrisia e por palavras muito bem empregadas.
Estamos todos impostos a comungar dessa busca pela mera satisfação dos nossos estômagos?
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Aiii...que saudade!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Casca grossa...
Espelho...espelho meu...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Beliscão
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Conexão oculta de um instante...
domingo, 21 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Segredo
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Pois então...
Toda ansiedade é a procura pelo prazer. E, o remorso, a bondade, a compaixão é a sua reverencia. Reverencia ao prazer. Já o desespero e a procura por outros caminhos são a insatisfação.
Aquele que repeli o prazer, que se veste de monge, é porque tem um potencial enorme para o prazer, um potencial perigoso - assim ele possui uma reverencia maior ainda. Apenas quem anda armado, teme atirar em alguém.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Não é mais expectável...
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Reencontro
Almas que já se conheciam antes de se conhecerem,
Mãos que se tocaram, desconhecidas.
Incoerências,
Vazio e plenitude.
Dor e Alivio.
Ele e Ela.
Veloz. Forte. Avassalador...
Talvez fugidio, fugaz, efêmero
Mas, certamente eterno,
Pois as marcas se abstraíram e se
Concretizaram no "para sempre"...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Chuva de Estesia
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Talvez...
Talvez faltem diálogos, talvez existam monólogos
Ainda que o conhecimento científico, na atualidade, tornou-se essencial para as nossas vidas, a maioria das informações que carecemos nos dias de hoje, não são obtidas através de estudos sistematizados, e sim do conhecimento decorrente do “totalmente comum”, ou do intitulado “senso comum”.
Embora seja fato a relevância da ciência, percebe-se o quão valorizado é o papel de outras formas de conhecimento, como por exemplo, o religioso e o filosófico.
Todos os atos e devaneios humanos são direcionados a satisfazer necessidades dos seres, e claro, atrair alivio para as suas mazelas. Como a ciência não é possuidora de uma verdade absoluta, o homem necessita de inventar divindades relacionadas a ele mesmo.
Percebe-se na bíblia, por exemplo, a invenção de um deus provedor, poderoso, às vezes bem malvado, mas, que ama, socorre e também recompensa, castiga e que é infalível e imortal. Assim, o conhecimento religioso ganha credibilidade e poder, justamente por conseguir responder indagações, que satisfazem às necessidades dos seres, e que estão muito além do alcance científico.
Penso que, a ciência, com todo o seu sistema e metodologias, não é viável sem uma espécie de religiosidade. O alicerce de um cientista é a tentativa de encontrar os regimentos mais rudimentares generalizados, para assim, conseguir uma linha lógica para explicar o mundo. No entanto, para alcançar leis rudimentares só nos resta a intuição. Ou seja, a percepção clara de verdades sem intermediações do raciocínio ou intelecto. Impossível?
O próprio empirismo é também dependente da percepção. Talvez seja justamente este ponto, o seu limite. Como aplicar a percepção geral em categorias como a de dores, ou de sentimentos? Um observador não conseguirá perceber da mesma forma que a pessoa passiva da dor ou do sentimento de algo. O sentir algo, não é uma questão que se pode colocar em um tubo de ensaio ou ser metodicamente, mensurado. É quesito de crença.
Indignação...
Pra que viver? Será o viver eterno? Um ciclo sem fim? Será algo imutável?
Até quando ficar nesta insipiência? E dormir e acordar...
Escolher entre bem e mal? Ser ridiculamente bom... Pra que?
Não quero me iludir com mentiras.
Não quero taças de achismos e sentir ressacas de inverdades.
Sou uma folha em meio à correnteza.
Uma gota que insiste em ser folha.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A mente novamente interroga o questionamento mais ordinário que existe: “Quem eu sou?”. Quem está vivo sabe, até sem perceber que sabe. Sabe mais do que imagina saber, e finge de bobo pra sobreviver.
Puxa! Depois de meio segundo pensando, percebo que sou comum, com nome estranho. Eu durmo, evacuo (às vezes), sorrio, choro, converso, sou registrada em cartório e ando vestida. Totalmente comum. E, não sou excepcional e nem tenho inteligência acima da média (mal sei o que é inteligência), não sou poliglota, não sei cantar (ate tento) e não escovo o dente após todas as refeições.
Assim como todos que vivem, morrerei tão cedo ou tarde...
Sei que quando ando por aí, olhando mansões e favelas, poluição e natureza, eu percebo e quase grito que amo isso aqui. Pode ser reflexo da minha mediocridade normal, ainda assim eu amo. Mas, a vida e sua incógnita, sim, me ultrapassam. Viver não é lógico. É uma realidade acorrentada ao infinito. Intocável.