Olhos vidrados. Eu não quero dormir. Não. Não se trata de insônia, nem de energéticos e nem tão pouco de algo psicodelizante. Apenas não quero dormir. Minha mente está finalmente tão clara e lúcida, que não quero me dar ao luxo de dormir e estragar tudo.
A essa hora ninguém me fragmenta.
O que estou a fazer? Nada.
Fico apenas sentindo. Isso mesmo, tentando fazer com que os meus cinco sentidos sensoriais funcionem juntos com a mesma potência cada. E as horas voam assim...