Começo a escrever para tentar aliviar o grito aprisionado em meu peito. Um grito que me inspira. Um grito que eu preferia que não existisse. Um grito avassalador que abafa qualquer outra fonte de vida que possa existir em mim. Um grito que me espreme, me sufoca, me desespera. Um grito confuso, que não tem consciência de si. Um grito que me amarra, me prende. Um grito que não ousa existir por si só.
Um grito.